CIÊNCIAS COM A PROFª LUCÊNIA
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Ineficiência de antibióticos pode piorar saúde mundial, alerta OMS
01 / 05 / 2014 ambiente Brasil
A resistência a antibióticos deixou de ser uma ameaça para converter-se em realidade, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que advertiu nesta quarta-feira (30) que infecções atualmente consideradas menores podem voltar a ser mortais.
O informe alarmista, o primeiro relativo à resistência do corpo aos antibióticos em escala mundial, afirma que “esta grave ameaça não é uma previsão, mas uma realidade, afetando a todos, de qualquer idade ou país de origem”.
Os antibióticos são considerados pela OMS como um dos pilares da nossa saúde, que nos permite viver sadios por mais tempo. Mas sua utilização inapropriada tornaram muitos medicamentos ineficazes em poucas décadas.
Especialistas afirmam que a atual resistência das bactérias a antibióticos é causada principalmente pelo mau uso desses remédios e que, muitas vezes, são os próprios médicos que receitam os medicamentos excessivamente.
Com dados de 114 países, o documento da OMS disse que superbactérias capazes de burlar até os mais violentos antibióticos – uma classe de medicamentos chamada carbapenêmicos – já foram encontradas em todas as regiões do mundo.
Estima-se que apenas um desses agentes patogênicos resistentes, chamado MRSA, cause cerca de 19 mil mortes por ano nos EUA – bem mais do que o HIV/Aids – e um número semelhante na Europa.
Fim da medicina moderna – “A menos que os diferentes atuem de forma coordenada e urgente, o mundo estará caminhando para uma era do pós-antibiótico, em que as infecções atuais e pequenas feridas, que durante décadas foram curadas facilmente, poderão matar novamente”, afirmou Keiji Fukuda, diretor-geral adjunto da OMS.
A própria organização afirmou, certa vez, que uma era pós-antibióticos significa o fim da medicina moderna como a conhecemos.
“Se não tomarmos medidas significativas para melhor prevenir a infecção e alterar a nossa forma de produzir, usar e prescrever antibióticos, vamos gradualmente perder esses benefícios de saúde pública mundial, com consequências devastadoras para a saúde”, complementou. (Fonte: G1)
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Descoberto o 1º exoplaneta do tamanho da Terra em zona habitável
18 / 04 / 2014
Cientistas anunciaram a descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar de tamanho similar ao da Terra e onde pode existir água em estado líquido, o que, em tese, o torna habitável.
O exoplaneta, denominado Kepler-186f, foi identificado por pesquisadores da Nasa usando o telescópio Kepler, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (17) na revista científica “Science”.
“A intensidade e o espectro da radiação do Kepler-186f o colocam na zona estelar habitável, implicando que, se ele tiver uma atmosfera como a da Terra, então uma parte de sua água provavelmente está em forma líquida”, diz o estudo. O telescópio Kepler permite identificar planetas em sistemas distantes medindo a quantidade de luz que eles bloqueiam quando passam na frente das estrelas que orbitam, ou seja, o equipamento não “enxerga” o planeta diretamente.
O Kepler-186f, que orbita a estrela anã Kepler-186, fica na constelação do Cisne, a cerca de 500 anos-luz da Terra. Ele é o quinto e mais afastado de um sistema de cinco planetas, todos com tamanho parecido com o da Terra.
“É extremamente difícil detectar e confirmar planetas do tamanho da Terra, e agora que encontramos um, queremos encontrar mais”, disse em uma teleconferência Elisa Quintana, pesquisadora do Instituto para a Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI).
Descobertas do Kepler – Em fevereiro, a agência espacial americana anunciou que o telescópio Kepler, que orbita a 149,5 milhões de quilômetros da Terra há cinco anos, tinha acrescentado 715 exoplanetas à lista de mil corpos que orbitam estrelas a uma distância que torna possível a existência de água e, portanto, de vida.
A busca de planetas similares à Terra é uma das maiores aventuras na pesquisa espacial, e embora já tenham sido detectadas centenas de planetas do tamanho do nosso e outros menores, eles circulam em órbitas próximas demais de suas estrelas para que haja água líquida em sua superfície. (Fonte: G1 / ambienteBrasil)
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Descoberta de partícula pode revolucionar estudo subatômico
16 / 04 / 2014 - Jornal on line
No início da década de 1930, os cientistas acreditavam que entendiam sobre física subatômica. No entanto, duas décadas depois, dezenas de novas partículas foram encontradas e eles tiveram que reescrever os seus modelos. Atualmente, esse episódio voltou a acontecer.
Uma nova partícula, detectada pela primeira vez em 2007 e ainda não confirmada, pode ser a fonte de uma nova fase para a física moderna. Os chamados “hádrons exóticos” são achados que não se encaixam nos níveis de classificação de partículas hoje adotado pelos cientistas.
Como consequência dessa descoberta, podemos questionar a formação das estrelas de nêutrons. Anteriormente, pensava-se que elas eram formadas exclusivamente de nêutrons. Hoje, acredita-se que hádrons possam ter influência sobre a existência delas.
De qualquer forma, com a confirmação dessa nova partícula, os modelos e pressupostos da física subatômica deverão ser reavaliados. O que pode ser um recomeço para toda a teoria.
(Fonte: Terra/AmbienteBrasil)
domingo, 13 de abril de 2014
MULHERES QUE FIZERAM HISTÓRIA NOS DIVERSOS CAMPOS DA CIÊNCIA
Embora o preconceito ainda
persista em se fazer presente em muitos aspectos do cotidiano, a verdade é que
as mulheres conquistaram o seu espaço com dignidade e esse fato é
irreversível e, mais do que isso, admirável. Exemplos de mulheres que se
destacaram no mundo da ciência em diferentes momentos da história da humanidade:
Merit Ptah (cerca de 2700 aC) foi uma cientista egípcia, considerada a
primeira médica mulher. Sabe-se disso pela inscrição encontrada numa tumba na
necrópole da pirâmide de Saqqara. Seu filho, um alto sacerdote, a descreveu como
"Médica-Chefe". Essa inscrição faz de Merit a primeira mulher de
ciência a ter o nome preservado.
Aglaonike (século II aC): Nascida na Tessália,
Aglaonike é conhecida como a primeira mulher astrônoma da Grécia Antiga. Ela é
mencionada num escrito de Plutarco, que diz que ela observava os céus, e predisse a hora e o local que um eclipse lunar ocorreu.
Agnodice (séc IV
aC) ou Agnodike, Natural de Atenas, onde havia proibição legal para
mulheres estudarem medicina. De acordo com Gaio Julio, Agnodice disfarçou-se
com roupas masculinas para assitir as aulas de Hiróphilos, dedicando-se
principalmente ao estudo da obstetrícia e da ginecologia.Mulheres recusavam-na até que confessasse que era mulher.
Quando começou a atuar, com muito sucesso, despertou a inveja de outros, e foi acusada
de corrupção moral dos pacientes. Ao
refutar as acusações revelou se como
mulher ao tribunal, foi imediatamente acusada de violar a lei; foi daí que as mulheres de chefes atenienses,
atendidas por ela, responderam em seu nome e conquistaram a abolição da lei que proibia mulher atuar como médica; a partir
disso mulheres foram autorizadas a praticar a medicina e a serem remuneradas por isso.
Temistocléia (cerca de 600 aC): foi uma filosofa, matemática e alta profetisa de Delfos, um
dos mais importantes oráculos da antiguidade grega. Ela é considerada a mestra
de Pitágoras, que é chamado de o "pai da filosofia", visto que foi
ele que cunhou o termo "filosofia". Também é chamada de "a
primeira mulher filosofa".
Maria - A Judia (por volta de 273 aC): Também
conhecida como Maria - a Profetisa, foi uma antiga filosofa grega e famosa
alquimista que viveu no Egito. Dentre as invenções de Maria estão o kerotakis, uma espécie de
barril fechado e o banho de
vapor: para um aquecimento lento e gradual dos experimentos, em vez
de manipular as substâncias diretamente no fogo, ela descobriu que era possível
controlar melhor a temperatura se fosse por meio da água - que até hoje chamamos
de banho-maria. Além disso, foram atribuídos a ela dois equipamentos de destilação, com duas ou
três saídas para destilados — o dibikos e o tribikos — e um aparelho para sublimação,
sendo-lhe ainda atribuída a descoberta do ácido clorídrico.
Hipátia (cerca de 355 - 415): Criada em um
ambiente de idéias e filosofia, tinha uma forte ligação com o pai, que lhe
transmitiu, além de conhecimentos, a forte paixão pela busca de respostas para
o desconhecido. Diz-se que ela, sob tutela e orientação paternas, submetia-se a
uma rigorosa disciplina física, para atingir o ideal helênico de ter a mente sã
em um corpo são. Vivendo num
ambiente tenso e violento, onde os conflitos entre cristão e pagãos eram
constantes, a pensadora pagaria
com a vida pelas suas idéias. Numa tarde de março de 415, quando regressava do Museu,
Hipátia foi atacada em plena rua por uma turba de cristãos enfurecidos. Ela foi
golpeada, desnudada e arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja. No
interior do templo, foi cruelmente torturada até a morte, tendo o corpo
dilacerado por conchas de ostras (ou cacos de cerâmica, segundo outra versão).
Depois de morta, o corpo foi lançado a uma fogueira.
Émilie du Châtelet (França - de 1706 a 1749): Cientista, matemática e física, escreveu "Dissertation sur la nature et la propagation du feu", com estudos sobre o fogo que serviram de base para o que hoje é conhecida como luz infravermelha e a natureza da luz.
Ada
Augusta Byron King, Condessa de Lovelace ( 1815 a 1852 ) : foi uma
matemática e escritora inglesa e hoje é principalmente reconhecida por ter
escrito o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina. Ela desenvolveu os algoritmos que permitiriam à máquina computar os valores de funções matemáticas, além de publicar uma coleção de notas sobre a máquina analítica. Reconhecida hoje como a primeira programador de
toda a história da computação.
Florence Nightingale (Inglaterra
- de 1820 a 1910): Enfermeira britânica, famosa pelo seu pioneirismo em tratar feridos de
guerra e inventora da representação gráfica de dados, conhecida como gráfico
pizza. Deu as bases para a enfermagem atual.
Marie Sklodowska
Curie (1867-1934): física e radioquímica, duas vezes ganhadora do Prêmio Nobel : 1903 -
Prêmio Nobel de Física , e 1911 Prêmio Nobel de Química . Ela foi uma química polonêsa -francêsa, e pioneira no campo precoce de radiologia. Ela também se
tornou a primeira mulher nomeada para lecionar na Sorbonne. Nasceu em
Varsóvia, e passou seus primeiros anos lá, mas em 1891, aos 24 anos , mudou-se
para a França para estudar a ciência em Paris. Obteve todos os seus graus e
conduziu sua carreira científica lá e tornou-se um cidadã francês
naturalizada. Fundou o Instituto Curie em Paris e em Varsóvia. Morreu de leucemia possivelmente devido aos longos períodos de exposição a radiação.
Irène
Joliot- Curie (1897-1956), radioquímica, Prêmio Nobel de Química ,
nascida em Paris, França .Ela é filha de Marie Curie. Estudou na Faculdade de
Ciências da Sorbonne , mas sua educação foi interrompida pela Primeira Guerra
Mundial, durante a qual ela serviu como um radiologista enfermeira. Após a
Guerra , ela obteve seu doutorado em ciência sobre os raios alfa de polonium .
Em 1926, ela se casou com Frédéric Joliot e colaborou com ele em estudar
átomos. Eles dividiram o Prêmio Nobel 1935 em Química . Em 1938, sua pesquisa
sobre a ação de nêutrons sobre os elementos pesados foi um passo importante
na descoberta da fissão nuclear. Ela tornou-se professora na Faculdade de
Ciências de Paris e em 1946 diretora do Instituto Radium . Uma ativista da
paz , ela teve um grande interesse nos direitos das mulheres , em 1936, o Governo da França nomeou subsecretária de Estado para a investigação científica ; em última instância,
ela foi nomeada a um oficial da Legião de Honra.
Barbara McClintock (
1902-1992
) , a geneticista de 1983 Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina . Ela nasceu
em Hartford. Em 1940 e 1950 , o trabalho de McClintock nos citogenética de
milho levou a teorizar que os genes são transponíveis , eles podem se
movimentar , dentro e entre os cromossomos . Ela desenhou esta interferência,
observando a mudança de padrões de coloração em grãos de milho ao longo de
gerações de cruzamentos controlados. A idéia de que genes poderiam mover não
parecem se encaixar com o que era então conhecido sobre genes , mas técnicas
moleculares melhoradas do final de 1970 e início de 1980 permitiu que outros
cientistas confirmassem sua descoberta , e, consequentemente, ela foi premiada
com o 1983 do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina . Foi a primeira
mulher americana a ganhar um Nobel não compartilhado. Entre as muitas honrarias
concedidas , em 1970, a Medalha Nacional de Ciência, maior prêmio de ciência do
governo dos EUA.
Rita
Levi-Montalcini (1909 - 2012): Em 2009, ao
completar 100 anos de idade, tornou-se a primeira vencedora do Prêmio Nobel a alcançar
um século de vida. Em 30 de setembro de 2009, pelos seus estudos do sistema
nervoso, recebeu o Wendell Krieg Lifetime Achievement Award, prêmio
instituído pela mais antiga associação norte-americana de neurociência - o Cajal Club.
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